O Vaticano II abriu caminho para uma avaliação mais positiva sobre as tradições religiosas da humanidade. Tais tradições têm elas um novo e mais importante papel no plano salvífico dos homens. Apontou uma certa ética para o diálogo entre as religiões. Ora o pluralismo religioso é uma inegável e cada vez mais próxima realidade e a declaração da liberdade religiosa é um tema que abriu diferente pesrpectiva para a Igreja. Declaração esta que representou “uma revisão decisiva da teoria perniciosa do direito exclusivo da verdade que serviu para justificar séculos de intolerância”. Desse modo sob a luz do Vaticano II a Teologia das Religiões avançou na reflexão sobre o valor salutar das diversas tradições religiosas. Considerando-as todas como portadoras de densidade soteriológica.
O pluralismo religioso visto como uma “expressão da vontade de Deus”, que necessita da diversidade das culturas e das religiões, para melhor manifestar as riquezas da plenitude da Verdade que concide com o mistério mesmo de Deus.
Uma nova avaliação do lugar das religiões no projeto de salvação de Deus, avaliação esta que implica no reconhecimento teológico do valor do pluralismo religioso como expressão da vontade de Deus.
Teólogos têm, assim o caminho mais aberto que busca responder ao desafio da diversidade de religiões de forma mais positiva para o cristianismo,sem romper com o paradigma inclusivista, porém aceitando a interlocução fecundante do pluralismo.
Excerto de discussão em aula do PPCIR/UFJF-
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