segunda-feira, 9 de março de 2009

Mulher e mulheres

Mulher e mulheres

Muito bom ter o dia da mulher, é muito bom, porém...porque na vida tudo
tem um porém se somos a maioria porque na política quase não tem mulher.
Nas secretarias, nos ministérios, nos governos estaduais e municipais,
nas assembléias legislativas, nas câmaras, nas chefias, nas gerencias enfim no
poder, no poder?. Não entendo. Falam todos e todas que mulher é
importante, é inteligente, dirige bem, etc, etc mas e daí?Estamos em
maioria absoluta nos lares, no comércio e na industria. Somos a mão de
obra mais barata, mais exigida, mais cobrada por homens, mulheres,
crianças e idosos e pasmem todos, cobradas e exigidas até por nós mesmas. Já
reparam se mulher aposenta? Já repararam se tem mulher sentada no Parque
Halfeld ou batendo longos papos na esquina da Marechal ou Halfeld?
Claro tem exceções, porém poucas. Mas não importa
vamos continuar a festejar o "Dia da Mulher" e quem sabe nas próximas
eleições no Clube, nas Paróquias,nas Escolas de Samba e na política estejamos
firmes e contemos com os votos das mulheres, porque se mulher votar em
mulher aí sim será possivel pensar em comemoração de fato e de direito!.

sexta-feira, 6 de março de 2009

As verdades do bambu

As sete verdades do Bambu – (Padre Leo)
Depois de uma grande tempestade, o menino que estava passando férias na casa do seu avô´, o chamou para a varanda e falou: - Vovô, explica para mim como esta figueira, árvore frondosa e imensa, que precisava de quatro homens para abraçar seu tronco quebrou, caiu com vento e com chuva, e este bambu tão fraco continua de pé?
- Filho, o bambu permanece em pé porque teve a humildade de se curvar na hora da tempestade. A figueira quis enfrentar o vento. O bambu nos ensina sete coisas. Se você tiver a grandeza e a humildade dele, vai experimentar o triunfo da paz em seu coração.
- A primeira verdade que o bambu nos ensina, e a mais importante, É a humildade diante dos problemas, das dificuldades. Eu não me curvo diante do problema e da dificuldade, mas diante daquele, único princípio da paz, aquele que me chama, que é o Senhor.
- Segunda verdade: o bambu cria raízes profundas. É muito difícil arrancar um bambu, pois o que ele tem para cima ele tem para baixo também. Você precisa aprofundar a cada dia suas raízes em Deus na oração. –
Terceira verdade: Vocação já¡ viu um pé de bambu sozinho? Apenas quando é novo, mas antes de crescer ele permite que nasçam outros a seu lado (como no cooperativismo). Sabe que vai precisar deles. Eles estão sempre grudados uns nos outros, tanto que de longe parecem com uma Árvore. Às vezes tentamos arrancar um bambu lá de dentro, cortamos e não conseguimos. Os animais mais frágeis vivem em bandos, para que desse modo se livrem dos predadores.
A quarta verdade que o bambu nos ensina É não criar galhos. Como tem a meta no alto e vive em moita, comunidade, o bambu não se permite criar galhos. Nós perdemos muito tempo na vida tentando proteger nossos galhos, coisas insignificantes as quais damos um valor inestimável. Para ganhar, não é preciso perder tudo mas precisamos perder aquilo que nos impede de subir, suavemente.
- A quinta verdade É que o bambu é todo cheio de nós. Como ele sabe que se crescesse sem nós seria muito fraco. Os nós são os problemas e as dificuldades que superamos. Os nós,são as pessoas que nos ajudam, aqueles que estão próximos acabam sendo força nos momentos difíceis. Não devemos pedir a Deus que nos afaste dos problemas e dos sofrimentos. Eles são nossos melhores professores, se soubermos aprender com eles.
- A sexta verdade É que o bambu é oco, vazio de si mesmo. Enquanto não nos esvaziarmos de tudo aquilo que nos preenche, que rouba nosso tempo, que tira nossa paz, não seremos felizes. Ser oco significa estar pronto para ser cheio de coisas boas.
Por fim, a última e a sétima lição ele cresce para o alto. Ele busca as coisas do Alto. Essa é a sua meta.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Comentário sobre um encontro com HANS KÜNG-UFJF

Não há paz entre as religiões se não houver entre elas diálogo. Há uma nova ordem mundial, um novo paradigma.Um paradigma diferente do anterior. Não haverá paz no mundo enquanto não houver paz entre as religiões.Hoje entende-se que tem que haver efetivamente mútua conciliação. Antes qualquer conflito religioso era motivo para uma ação militar transformando-se também num conflito militar. As nações européias contudo entenderam que a interação é a melhor via. Mas para que isto se transforme em realidade é necessário uma ampla conscientização. Devemos ter parceiros em todo mundo e não inimigos! Um consenso sobre os valores. O caminho do meio, a compreensão do que é valor para o outro e isto só será possível se, assim como tem que haver interação entre os membros de uma mesma crença religiosa haja o mesmo entre adeptos de credos diferentes. Entender que o outro tem também um papel positivo no plano salvífico de Deus. "Deus tem muito nomes", como bem afirma John Hick, um defensor do pluralismo religioso. Toda mudança começa dentro da família em primeira mão. Se não vemos valor aí, em cada membro, é muito difícil senão impossível ver valor nas ações e no próprio outro. Pense nisto, ao discutir a PAZ. SRB

terça-feira, 3 de março de 2009

DEBATE: O PLURALISMO RELIGIOSO

O Vaticano II abriu caminho para uma avaliação mais positiva sobre as tradições religiosas da humanidade. Tais tradições têm elas um novo e mais importante papel no plano salvífico dos homens. Apontou uma certa ética para o diálogo entre as religiões. Ora o pluralismo religioso é uma inegável e cada vez mais próxima realidade e a declaração da liberdade religiosa é um tema que abriu diferente pesrpectiva para a Igreja. Declaração esta que representou “uma revisão decisiva da teoria perniciosa do direito exclusivo da verdade que serviu para justificar séculos de intolerância”. Desse modo sob a luz do Vaticano II a Teologia das Religiões avançou na reflexão sobre o valor salutar das diversas tradições religiosas. Considerando-as todas como portadoras de densidade soteriológica.
O pluralismo religioso visto como uma “expressão da vontade de Deus”, que necessita da diversidade das culturas e das religiões, para melhor manifestar as riquezas da plenitude da Verdade que concide com o mistério mesmo de Deus.
Uma nova avaliação do lugar das religiões no projeto de salvação de Deus, avaliação esta que implica no reconhecimento teológico do valor do pluralismo religioso como expressão da vontade de Deus.
Teólogos têm, assim o caminho mais aberto que busca responder ao desafio da diversidade de religiões de forma mais positiva para o cristianismo,sem romper com o paradigma inclusivista, porém aceitando a interlocução fecundante do pluralismo.
Excerto de discussão em aula do PPCIR/UFJF-

Comentário de J.Hick

Em uma conferência ecumênica das Igrejas in Birmingham:

1 -The previous talks in this series have been devotional. But this time we are going to do some Bible study, focussing on the New Testament material on the resurrection.
As we hear the Gospels read in church, or read them ourselves at home, we normally hear or read a single passage by itself. And it is natural to assume that this is an eye witness account of what the reporter observed. But when, following the New Testament scholars, we compare the different accounts of the same event or saying in the different Gospels, problems arise. And these problems and their implications have been pursued in detail by the New Testament scholars.
1 - As negociações precedentes nesta série foram devotionais Mas esta vez nós estamos indo fazer algum estudo da Bíblia, centrando-se sobre o material do NT da ressurreição. Enquanto nós ouvimos os evangelhos lidos dentro da igreja, ou os lidos em casa, nós normalmente ouvimos ou lemos uma única passagem por vez. E é natural supor que o escritor não foi a testemunha ocular dos fatos descritos. Mas quando, seguindo os eruditos do NT, nós comparamos os escritos diferentes do mesmo evento ou melhor dizendo os evangelho diferentes, os problemas levantam-se. E estes problemas e suas implicações foram levados a cabo em detalhe pelos eruditos do NT.
Comentário -
Nesse encontro J.Hick fala das várias interpretações do NT e das diferenças encontradas entre os evangelhos.

Os evangelhos

3 - What is this consensus? It is agreed that none of the Gospels was written by an eye witness, or even by people who had met Jesus in person. The earliest gospel, Mark, was written around 70 AD, then Matthew and Luke in the 80's, using Mark as their primary source, along with another presumed common source called Q (which however some major scholars dispute), as well as other separate sources and inventive writing of their own. And finally John's Gospel was written towards the end of the century, in the 90's or possibly even later. Matthew, Mark, and Luke are called the synoptic Gospels because they have so much material in common, in contrast to John, which has a very different character. In the synoptics, Jesus speaks in his unforgettable parables and short vivid sayings and commands, whilst in John he often utters long theological discourses, and the theology embodied in them is much more developed in the direction of what became Christian orthodoxy than in the synoptics.
3 - Que é este consenso? ´Este consenso é a concordância de que nenhum dos evangelho foi escrito por uma testemunha ocular, ou mesmo pelas pessoas que tiveram contato direto e pessoal com Jesus. O evangelho o mais adiantado, Marcos, foi escrito em torno do ano 70,dC então Mateus e Lucas nos anoas 80' s, usando o evangelho de Marcos como a fonte primária, junto com uma outra fonte comum presumida a que se chamou Q (que entretanto alguns eruditos principais desfazem), assim como outras fontes separadas e escritas por eles próprios. E finalmente o evangelho de João que foi escrito nos fins dos anos 90 ou possivelmente mesmo mais tarde. Mateus,Marcos e Lucas chamados “os evangelho sinópticos” porque têm muito material em comum em contraste com João que tem um caráter muito diferente. Nos sinóticos, Jesus fala em suas parábolas inesquecíveis e os provérbios e os ordenamentos curtos e brilhantes, enquanto em João expressa-se frequentemente em discursos teológicos longos, e a teologia personificada neles são desenvolvidas muito mais no sentido do que se transformou a ortodoxia cristã do que está contido nos sinóticos.
Hick- Birminghan-UK

segunda-feira, 2 de março de 2009

A RESSURREIÇÃO


2 - Some of you will know a lot about the results of modern biblical scholarship, but others not. So let me start with some basics. The first thing to be said is that the scholars differ among themselves about most things. When we take account of their work we have left the firm ground of unquestioned certainties, which we all instinctively prefer, and we've entered the inevitable uncertainties of historical research. There is however a central area of very wide consensus among reputable scholars, although even here there is always someone somewhere who differs on some point. But there is nevertheless a broad central consensus.
2 - Você saberá muito sobre os resultados das pesquisas sobre os estudos bíblicos modernos Deixe-me assim começar com alguns princípios. A primeira coisa a ser dita é que os eruditos diferem entre si e sobre a maioria de coisas. Quando nós tomarmos em consideração seu trabalho em que nós deixamos a terra firme das certezas inquestionáveis, que nós todos preferimos instintivamente, isto é , as incertezas inevitáveis que nós incorporamos, da pesquisa histórica. Quando deixamos de lado esta certeza absoluta da verdade, vemos que há entretanto uma área central do consenso muito largo entre eruditos respeitáveis, embora mesmo aqui haja sempre alguém em algum lugar que difere em algum ponto. Mas há não obstante um consenso central largo.
;"Neste parágrafo não se coloca em questão se é verdade ou não o que se lê nos Evangelhos. A questão é que é positivo sairmos da comodidade das "certezas incertas" simplesmente não ignorando as diferenças entre os evangelhos e partir para tê-las como um motivo a mais para entender o desenvolvimenbto das reflexões de J. Hick sobre a metáfora do deus encarnado; se estas diferenças e outras incongruências tradicionais o incomodam como a mim. SRB

domingo, 1 de março de 2009

Domingo

Revendo umas passagens sobre telenovela não pude deixar de comentá-las. Eram cenas de mulheres brigando selvagemente em plena via pública por motivos que nossas avós não ousariam dizer nem em voz baixa, em casa, perante a família!
É público e notório que educação não é nem de longe o tema preferido pelas nossas novelas de tv, com raríssimas exceções. A maioria traz influentes maus exemplos.Não podemos esquecer que o" microcosmo" reflete o" macrocosmo". O que se passa na família é o reflexo da sociedade. O que incomoda é que o governo não se importa, como devia, com a EDUCAÇÃO no seu amplo sentido. Em MG por exemplo, vê-se que o "progresso " do estado é feito pela economia que se faz em educação e saúde. Saibam que a treze anos ou mais os professores do ensino fundamental, aposentados, e que deram parte de sua vida ao ensino não recebem aumento? E que há trabalhadores do ensino, que recebem menos que um sm por mês? Que o serviço de saúde é ruim, embora tenham descontos até no 13º salário? Talvez alguns respondam: O que nós, povo, temos copm isso? Temos muito, os que fazem novelas e programas de TV sentaram-se em bancos escolares e se não receberam boa educação é porque, com certeza, seus professores estavam mal preparados e também mal educados pela péssima orientação que receberam. Tem jeito? Tem. Senhores que estão no poder, invistam na EDUCAÇAO e SAÚDE! Chega de economizar em Educação e Saúde."Eduque a criança e não necessitará castigar o adulto"